Talvez você nunca tenha ouvido falar de “Psicose”,
mas com certeza você lembra da cena clássica do cinema, embalada uma trilha
sonora incrível, em que uma mulher ao tomar banho é assassinada a golpes de
faca por um ser desconhecido.
Enfim, antes de falar propriamente do livro
vamos analisar toda produção artística que ele gerou. Bom, o livro foi lançado
em 1959 e um ano depois já foi parar nas salas de cinema. Um carinha massa
chamado Alfred Hitchcock (Que eu amo) resolveu levar a obra para a telinha, mas
não só isso, ele também resolveu comprar o máximo de copias disponíveis no
mercado para que o final do filme não fosse revelado. O filme foi considerado
uma proposta ousada para o cinema da época, e depois do lançamento gerou grande
revolução, mas todos os detalhes da produção do filme conto em uma próxima de
resenha (De “Alfred Hitchcock e os bastidores de psicose” que estou lendo). O filme estabeleceu um novo nível de aceitabilidade para a
violência, comportamento desviante e sexualidade nos filmes americanos e inaugurou o horror moderno.
Outra produção que a obra gerou foi a série
“Bates Motel” (Que também amo) que se encontra na sua quarta temporada. A
serie conta os acontecimentos anteriores ao livro, retratando a adolescência
perturbada do futuro psicótico.
É
muito lindo ver como um simples livro pode despertar um universo de
possibilidades.
Enfim,
vamos ao livro!
“Psicose”
de Robert Bloch tem como ponto central os problemas psíquicos que Norman Bates
tem com sua mãe Norma Bates. Sim, Os nomes deles são parecidos, daí você tira o
nível da intimidade de mãe e filho. Norman é um homem adulto que sofre com
sérios problemas de personalidade, principalmente na frente da mãe que o trata
ainda como uma criança. Ele administra um Motel fundado por Norma em uma
rodovia deserta, (Nossa! que cenário de terror perfeito), e é justamente lá que
ocorre misteriosos casos de desaparecimentos e acidentes. E um desses misteriosos
casos é o de Mary, a moça, cansada da vida que levava, decidi roupar seu
empregador e fugir com o dinheiro, seu objetivo era de ajudar seu namorado a
sanar suas dívida e fugir com ele para uma nova vida. No caminho para cidade do
seu companheiro ela se perde nas estradas e vai parar no sóbrio motel a procura
de um quarto onde, ao tomar banho, é brutalmente assassinada.
Daí
começa toda a drama, Lila, irmã de Mary, preocupada com o desaparecimento de
sua irmã, vem para a cidade de seu cunhado, Sam, em busca de notícias. Também
um segurador da empresa roubada vem em busca da ladra. Assim embalada por investigações e suspense a
história é construída, os três começam uma busca incessante por notícias de
Mary e tudo aponta para o mistério Bates Motel e seus segredos.
Alguns
críticos dizem que a fama da obra e maior que o livro, eu discordo, ele traz
uma leitura sutil e fácil, revelando seus mistérios em cada página e prendendo
um leitor a cada cena. Bloch coloca a
psicologia dentro de um cenário de suspense e horror e mostra como o inocente
pode ser muito perigoso.
Super
recomendo para aqueles que não tem o habito da leitura e principalmente para
aqueles fãs de psicologia e que queiram descobrir o final tão zelado por Alfred Hitchcock.