domingo, 24 de setembro de 2017

Resenha - Harry Potter e a Criança Amaldiçoada



2017 mal começou e já está me trazendo resultados maravilhosos. Eu sei que você está lendo isso no mês de setembro, mas ontem, dia 02 de janeiro, eu comecei e terminei de ler o oitavo livro da saga Harry Potter – Harry Potter e a Criança Amaldiçoada (na hora de pronunciar sai almadiçoada, amadilçoada, sai tudo, menos o jeito certo rs). Fiquei muito feliz e satisfeita comigo mesma por isso (que presentão logo no início do ano, hein) e gostei bastante do livro. Por conta disso, resolvi compartilhá-lo aqui com vocês.




Primeiramente, quero falar sobre a edição. Me apaixonei por essas duas capas do livro, tanto a de dentro, quanto a de fora! A parte de dentro é capa dura, também conhecida como hard-cover, e a de fora se chama jacket. Achei muito lindas as duas, e elas expressam muito bem a tensão vivida no livro.

As páginas são bem grossinhas e amareladas, duas coisas que me agradaram bastante – acho mais fácil de ler sem cansar quando as páginas não contrastam muito com as letras. 


Para minha surpresa, o livro é na verdade o roteiro de uma peça. Geralmente, eu não consigo me concentrar para ler livros assim, mas com HPCA (já somos íntimos e tal) foi completamente diferente: a leitura é simples, direta e dinâmica, contendo mais diálogos do que descrições. Mas mesmo assim, é muito fácil de imaginar a situação e mergulhar dentro do livro.

Não sei se acontece com vocês, mas quando um livro me pega de verdade (ui) eu geralmente reproduzo as emoções dos personagens, então, na maior parte do tempo, estava aflita, tensa e ansiosa. Não é como os outros livros de Harry, que tem pausas felizes entre os momentos de tensão – é tensão a todo instante! O que, aliás, é outra novidade que eu aprovei bastante!

Bonequinhos que eu tenho desde criança de Rony e Hermione.

A história é a seguinte: Dezenove anos depois, o filho do meio (nossa, que expressão esquisita) de Harry e Gina está indo para Hogwarts. Seu nome é Alvo Severo e ele está com medo de ir pra Sonserina. No trem, ele conhece Escópio Malfoy e de cara eles já se dão muito bem.

Chegando em Hogwarts, o que acontece? Isso mesmo, os dois vão a Sonserina. O problema é que, chegando lá, ambos começam a sofrer bullying – Escórpio porque corre um boato de que é, na verdade, filho de Voldemort, e Alvo porque é completamente diferente do que se espera do “Filho de Harry Potter”, e isso só os une ainda mais.

Para deixar a situação ainda mais complicada, o relacionamento entre Harry e Alvo é péssimo e é em cima da rebeldia de Alvo que a história se embasa.

Achei a história bastante adulta, abordando situações que eu nunca tinha visto antes em HP. Harry sendo bem mais humano do que imaginávamos, tendo problemas com a família, consigo mesmo e xingando a memória de Dumbledore que está nos quadros; Malfoy sendo gente boa e frágil, revelando sua solidão e – pasmem – seus sentimentos; além de tudo isso, a exposição do fato de que ser da Sonserina não significa ser uma pessoa ruim ou preconceituosa, como nós concluímos nos primeiros livros. 




Apesar de toda tensão, o livro é recheado de piadinhas internas, como já estamos acostumados em ver nos demais livros, porém achei que o humor expresso em HPCA é mais real, mais cotidiano.

Enfim, pessoal, superecomendo o livro pra quem já leu os demais. É importante ressaltar que ele é uma continuação, não uma história à parte, sendo necessário que você tenha lido os outros sete livros para entender aqui. A história é muito envolvente, fácil e empolgante. Do jeito que nós, fãs de Harry Potter, amamos (não vou usar o termos Potterheads, acho muito feio, esquisito e desnecessário).

Muito obrigada, galerinha!

Abraços quentinhos! 

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