É claro que eu iria escrever
sobre você. Impossível deixar guardado em meu peito cada detalhe lindo desses
dias maravilhosos ao seu lado. Impossível fingir que tudo isso não me inspira
para escrever, rimar, viver.
É claro que eu escreveria
sobre a forma que você me olha de volta quando começo a te encarar – e sobre a
forma que você fica tímido quando eu faço isso. E parece que, nesses instantes
de eternidade, a gente se entende muito mais do que quando trocamos palavras –
e olha que conversar é o que fazemos de melhor. Parece que, de uma forma muito
interessante, a sua timidez se encaixa perfeitamente nesse jeito todo
extrovertido e sem vergonha na cara que eu tenho. Parece que sempre foi assim.
É claro que eu escreveria
sobre quão raro e especial é andar pelas ruas da cidade de mãos dadas com você.
Inclusive, é melhor já ir se acostumando com minhas demonstrações exacerbadas
de sentimentos. Ninguém mandou você dizer que detesta andar, mas que ama andar
comigo. Agora já era.
Eu também não poderia deixar
de registrar como tudo isso tem sido especial para mim. Não poderia deixar de
tornar mais real, por meio das minhas palavras, toda a beleza que se esconde
por trás desses cílios enormes que você tanto reclama. E não só em seu olhar,
mas em todos os gestos, todas as palavras. Em todas as vezes que acordamos mais
cedo só pra podermos ter uma conversinha rápida pelo celular. Em todas as vezes que fizemos
o outro rir, mesmo a 156 km de distância. Em todas as coisas que só nós dois
entendemos. É essa beleza que tem feito meus dias melhores e mais coloridos.
Obrigada por tanta cor,
jovem Padawan.
Agora já era, eu já escrevi sobre você.
Agora já era, eu já escrevi sobre você.
Como diria Vinicius de Moraes, a vida éa arte do encontro...
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