sexta-feira, 17 de abril de 2015

A bagunça de sexta-feira.




É sexta-feira e meu cabelo está bagunçado. Não aquele bagunçado meigo e cativante que vemos em meninas meigas e cativantes, mas sim uma droga de cabelo ressecado e cheio de frizz que eu me vi obrigada a enfiar em uma trança hoje pela manhã. Continua bagunçado. Como sempre.
E é isso mesmo que eu faço da vida: eu bagunço e coloco debaixo dos panos para adiar a arrumação. Continua bagunçado, e o pior de tudo é que eu continuo vendo a bagunça, como aqueles fios frizados que teimam em sair do meu penteado. Eu continuo me chateando com eles, e mais tranças no dia seguinte.

Meu quarto também anda bagunçado, e eu na verdade nem sei a explicação disso tudo, só sei que desde segunda-feira as coisas andam assim. Sem TPM, sem motivos concretos para me chatear, sem algo com que se preocupar.

Exceto a bagunça. A bagunça que grita e me atormenta como destroços oriundos de um furacão. A bagunça que toma meu tempo, meu raciocínio, minhas orações está sempre a me perseguir. 

É sexta-feira, e é geralmente nas sextas que eu costumo ajeitar minha vida. Sem nenhum tipo de planejamento, sabe?Simplesmente porque é na sexta e é assim que acontece, porque a bagunça de sexta é aquela acumulada da semana inteira que a gente pode ficar até tarde arrumando, sem se preocupar em acordar cedo amanhã.

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