domingo, 16 de agosto de 2015

Resenha - Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban.




O verão de Harry já estava terminando quando a família Dursley recebeu a visita da sempre bem-vinda Guida. Bem-vinda, é claro, para Duda, Walter e Petúnia, mas não para Harry, que vivia verdadeiros pesadelos quando a irmã de Walter aparecia na Rua dos Alfeneiros, 4. Após uma confusão, em que Harry acabou transformando a tia em um balão, o nosso menino-que-sobreviveu saiu às pressas de casa, sem ter um lugar para ir, decido apenas que não ficaria mais nenhum momento na casa dos tios, e é então que, durante sua primeira viagem no Nôitibus Andante, ouve pela primeira vez um bruxo falar do temível Black.


Na época da ascensão de Voldemort, Black havia sido um dos seus fiéis seguidores, tendo matado de uma só vez vários trouxas quando foi encurralado e também Pedro Pedigrew, de quem sobrou apenas o dedo mindinho. Não conseguindo escapar, Black foi capturado e aprisionado em Askaban, a prisão de bruxos protegida por Dementadores, terríveis criaturas que tem a capacidade de sugar do ser toda sua felicidade.

Em Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban a trama oriunda do medo do fugitivo Black vai se misturando com divertidas aulas de Defesa Contra as Artes da Trevas, lecionadas agora pelo misteriosos e amigável Remo Lupin e medonhas aulas de Trato das Criaturas Mágicas, onde o velho amigo Hagrid passa a ensinar aos alunos do terceiro ano sobre as mais variadas criaturas mágicas.


Também entra em cena o povoado inteiramente mágico de Hogsmead, que os estudantes podem visitar a partir do terceiro ano, contanto que obtenham assinatura dos pais ou responsáveis. Harry, coitado, não conseguiu convencer os tios a assinarem um papel para permiti-lo ir, mas não sai em total desvantagem. Fred e Jorge, os gêmeos irmãos de Rony, dão-lhe de presente O Mapa do Maroto, que mostra em tempo real todo o castelo de Hogwarts, incluindo suas passagens secretas e as pessoas que estiverem dentro dos limites da escola. Com esse mapa e sua capa de invisibilidade é que Harry pode se divertir em Hogsmead com seus amigos e também descobrir que o Mapa, enfeitiçado para mostrar em que localidade do castelo estão as pessoas, mostra também Pedro Pedrigew, assassinado por Black. 

Acrescidas a isso tudo encontram-se as pistas cada vez mais evidentes de que Black encontra-se justamente no castelo de Hogwarts, planejando, segundo todos desconfiam, capturar Harry e ir a procura de seu antigo senhor, Lord Voldemort. Sem contar que os Dementadores, enviados de Askaban para “protegerem” Hogwarts tinham uma enorme influência sobre Harry, aparecendo em momentos inesperados e fazendo com que a vaga lembrança do dia da morte de seus pais venha à tona. 
  
Eis que a figura de Remo Lupin entra verdadeiramente em cena. Oferecendo aulas para que o garoto possa aprender o feitiço que conjura um patrono capaz de afastar Dementadores
 Expectro PratonumLupin deixa de ser apenas um professor amigável e passa a ser um professor amigo. E é por meio dessa amizade que Harry descobre que Lupin fazia parte da turma de amigos de seu pai, Thiago, dentro os quais estavam inclusos Pedrigew e o próprio Sirius.

O vínculo criado entre Harry e Lupin permanece por toda a história. São duas pessoas boas, com marcar terríveis do passado e do presente, que não se deixaram contaminar pelas coisas ruins que lhes aconteceram, antes, lutaram até o final para que a justiça pudesse ser estabelecida. Talvez essa seja a principal mensagem que toda a série nos transmite: a não conformidade com as mazelas do mundo, o não se deixar levar pelas más influências, não deixar que um passado triste seja pretexto para um futuro cruel. 
  
Ufa! Embora muitos digam que O Prisioneiro de Askaban é um livro sem muita importância na série, julgo-o como imprescindível. A história da morte dos pais de Harry é melhor analisada nesse livro. Criaturas cada vez mais poderosos e inimagináveis vão surgindo. Os vínculos de amizade se tornam mais forte, os vínculos de amizade fortalecidos se tornam cada vez mais necessários. Harry e Hermione voltam no tempo para evitar que duas vidas inocentes sejam perdidas.  Pessoas ruins vão ficando cada vez mais ruins, pessoas justas vão lutando cada vez mais por justiça. 
  


Sei que  contando mais desse livro do que dos outros, mas é porque minha paixão pelo Prisoneiro de Askaban (o filme e o prisioneiro propriamente dito <3) 
destaca-se em meu coração. Não vou contar o final, que é a parte mais importante, porque sei lá, vai que alguém aqui ainda não leu. Mas uma dica que deixo para aqueles que já leram o livro 3 e para os que ainda lerão é que leia nas entrelinhas. Sim, o Prisioneiro de Askaban é mais do que os seus olhos podem ver (Vai Pitty!), é mais do que um simples capitulo na vida de Harry. 



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Um comentário:

  1. Bom, não li os livros de Harry mas quero muito ler. Comentando sobre o filme é muito bom, um dos meus favoritos.

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