Tentaram encontrar a verdade
Cavalheiros se comportaram como tal
Abusando de sua lealdade
Se por acaso o divino se revela
Mostrando sua natureza
Tão pura e singela
Eles fogem, com certeza
É livre aquele que insiste
Em não ser escravo de seu desejo
Ouvindo a voz do céu que existe:
“É nesse vaso que meu Espírito despejo”
Ora, de onde vem a vida?
Do falo progenitor?
De sua amada escolhida?
Ou há outro bem feitor?
Não me inclino diante do sol
E você não sabe porquê
Mas prefiro ser como peixe num anzol
Se por acaso assim eu merecer
Se por bem ou por mal
Tudo a mim se esclarecer
Ainda serei como a luz e o sal
Se por acaso assim eu merecer.
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